Meta registrou volume de negócios trimestral menor pela primeira vez em comparação com um ano antes. A empresa registrou um faturamento de 28.2 bilhões de euros no último trimestre, um por cento a menos que no mesmo período de 2021. A Meta espera outra queda no próximo trimestre.
No total, a receita da Meta caiu US$ 255 milhões no último trimestre. É a primeira vez que o volume de negócios da empresa cai, escreve o Financial Times, entre outros. Essa diminuição se deve principalmente à 'família de aplicativos' da Meta, que inclui Instagram e Facebook, por exemplo. No trimestre passado, a receita desse setor caiu cerca de US$ 400 milhões, para US$ 27.77 bilhões. O faturamento do Meta's Reality Labs, divisão que trabalha com headsets VR e AR, entre outras coisas, aumentou de 305 milhões para 452 milhões de dólares. O lucro líquido da empresa também caiu 36%, para cerca de US$ 6.69 bilhões. Convertido, isso se reduz a cerca de 6.54 bilhões de euros.
A empresa atribui a queda nas vendas, entre outras coisas, a uma demanda 'fraca' por anúncios, que segundo Meta se deve à situação econômica incerta. Em uma teleconferência com acionistas, Coo Sheryl Sandberg disse que o preço médio por anúncio caiu 14 por cento em relação a 2021. A empresa também diz que ainda está trabalhando em uma estratégia para lidar com as mudanças de privacidade da Apple no iOS, segundo a empresa. custou US$ 10 bilhões este ano. Ao mesmo tempo, as tendências cambiais também teriam impactado as vendas, especialmente a depreciação do euro em relação ao dólar.
Para o resto deste ano, a Meta espera novas quedas. Para o terceiro trimestre, por exemplo, a Meta traça uma receita esperada de 26 a 28.5 bilhões de dólares. No ano passado, a Meta teve receita de US$ 29 bilhões naquele trimestre. Esses declínios futuros também seriam causados pela demanda de publicidade reduzida.
Apesar da queda na receita, a Meta conseguiu aumentar novamente o número de usuários diários do Facebook em três por cento, para 1.97 bilhão. Em fevereiro, o Facebook relatou pela primeira vez uma queda no número de usuários diários. A empresa indica que também está atualmente trabalhando na personalização de suas plataformas. O CEO Mark Zuckerberg diz aos acionistas que atualmente cerca de 15% de todo o conteúdo que as pessoas veem no Facebook ou Instagram vem de contas que eles não seguem. Esse percentual deve dobrar no ano que vem. Isso tornará as plataformas mais parecidas com o TikTok, uma plataforma que foca em vídeos curtos e mensagens recomendadas para as pessoas.